Você já se perguntou se é o momento de avaliar sua fertilidade?
Entre os exames disponíveis, a avaliação da reserva ovariana é uma das ferramentas mais úteis no planejamento reprodutivo. Ela estima o número de óvulos ainda presentes nos ovários e, junto com outros fatores, ajuda a compreender melhor suas chances atuais e a se organizar para o futuro.
Por que avaliar a reserva ovariana?
A reserva ovariana não é apenas um número em exames — ela reflete a fase em que você está na sua jornada reprodutiva.
Com essa informação em mãos, é possível:
- Planejar com mais consciência: decidir se é o momento de tentar engravidar ou se faz sentido preservar óvulos.
- Evitar surpresas: identificar precocemente quando a reserva começa a diminuir.
- Fazer escolhas seguras: considerar tratamentos de fertilidade de forma oportuna, quando necessário.
- Gerir melhor o tempo: compreender sua janela fértil e traçar estratégias de acordo com seus planos.
Quais exames avaliam a reserva ovariana?
A medicina dispõe de exames confiáveis para estimar a reserva ovariana. Entre os principais, estão:
- Hormônio Antimülleriano (AMH): produzido pelos folículos em desenvolvimento, pode ser dosado em qualquer fase do ciclo e oferece uma boa noção do estoque de óvulos.
- Contagem de Folículos Antrais (CFA): realizada por ultrassom transvaginal no início do ciclo, indica quantos folículos pequenos estão disponíveis para crescer naquele mês.
- FSH (Hormônio Folículo-Estimulante): dosado geralmente no 3º dia do ciclo, pode mostrar quando os ovários estão exigindo mais estímulo para recrutar folículos, sugerindo queda da reserva.
- Ultrassom com avaliação do volume ovariano: complemento importante para entender a saúde dos ovários.
Para quem esse exame é indicado?
Nem toda mulher precisa avaliar a reserva ovariana desde cedo. Mas existem situações em que esse exame é especialmente indicado:
- Mulheres acima de 35 anos que desejam engravidar.
- Histórico familiar de menopausa precoce.
- Tratamentos oncológicos prévios, como quimioterapia ou radioterapia.
- Presença de endometriose ou outras doenças que possam comprometer a fertilidade.
- Casais em tentativa de gravidez há mais de 6 meses sem sucesso.
O que fazer se a reserva estiver baixa?
Receber um resultado abaixo do esperado pode causar preocupação, mas não significa que a gestação seja impossível.
A medicina reprodutiva dispõe de caminhos seguros, como:
- Congelamento de óvulos – quando ainda há tempo de preservar a fertilidade para o futuro.
- Fertilização in vitro (FIV) – estimulando os ovários e formando embriões em laboratório.
- Ovodoação – alternativa indicada em situações de reserva muito baixa ou já esgotada.
O mais importante é contar com um acompanhamento médico individualizado, que considere sua história, seus sonhos e seus planos de vida.
Como está sua reserva ovariana?
Quer ter uma noção inicial sobre sua fertilidade?
Com apenas dois dados — sua idade e o valor do hormônio AMH — já é possível obter uma estimativa da sua reserva ovariana.
👉 Use nossa calculadora de reserva ovariana e descubra em que momento você está da sua jornada reprodutiva.
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Lembre-se: esse recurso não substitui a consulta médica, mas pode ser um primeiro passo importante para planejar com mais consciência.

Dr. João Guilherme Grassi
Sou o Dr. João Guilherme Grassi, médico especialista em reprodução humana.
Minha atuação é focada em tratamentos individualizados, sempre levando em consideração a sua história, os seus sonhos e os seus objetivos.
Acredito que informação é parte essencial do processo — por isso, dedico tempo a educar, acolher e orientar quem deseja compreender melhor sua fertilidade.
Meu maior compromisso é oferecer caminhos realistas e, ao mesmo tempo, cheios de esperança, para ajudar você a realizar o sonho de construir uma família.



