A medicina reprodutiva tem avançado de forma impressionante nos últimos anos, trazendo possibilidades que antes pareciam distantes. Entre elas, a capacidade de identificar o sexo do embrião ainda no laboratório, antes da transferência para o útero. 

Esta informação faz parte de um exame que envolve a análise genética do embrião, o diagnóstico genético pré-implantacional (PGT-A), que tem como foco levantamentos muito importantes referentes a aspectos genéticos e busca, antes de tudo, aumentar as chances de uma gestação saudável.

Dentre as principais informações levantadas no PGT-A estão o número correto de cromossomos (euploidia) que estão associadas a falhas de implantação, abortos espontâneos ou síndromes genéticas, como a Síndrome de Down.

O PGT-A é um recurso incrível quando usado com propósitos médicos. Mas, e quando a escolha do sexo é motivada apenas por uma preferência pessoal? Isso é permitido no Brasil?

De acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), a escolha do sexo do bebê é permitida apenas quando houver justificativa médica. Isso significa que a seleção do sexo só pode ser feita nos casos em que se deseja evitar doenças ligadas ao sexo, como algumas condições genéticas que afetam exclusivamente meninos ou meninas.

Para casais que realizam tratamento de fertilização in vitro e desejam escolher o sexo do bebê por questões culturais, familiares ou pessoais, o conselho federal de medicina não permite essa escolha. O objetivo é garantir a ética nos tratamentos, evitando um desequilíbrio na proporção entre os sexos e qualquer tipo de seleção não fundamentada em saúde.

Aqui, na nossa clínica, seguimos rigorosamente as normas do CFM e sempre priorizamos a segurança, a ética e o bem-estar das famílias que nos procuram. Caso você tenha dúvidas sobre esse assunto, ou deseje entender mais sobre os exames genéticos disponíveis, estaremos prontos para te orientar com carinho e responsabilidade.

Cada vida que se forma merece respeito, amor e uma história que comece com verdade.