Calculadora de Reserva Ovariana

Calculadora de Reserva Ovariana

Avaliação da reserva ovariana conforme evidências científicas.

Você quer entender melhor como o resultado do seu exame anti mulleriano se relaciona com sua fertilidade? Se sim, você está no caminho certo. O AMH é a sigla para Hormônio Antimülleriano (Anti-Müllerian Hormone), uma proteína produzida pelas células da granulosa dos folículos ovarianos. É um marcador bioquímico que indica a quantidade de folículos ainda presentes nos ovários (reserva ovariana). Seu valor no sangue é relativamente estável ao longo do ciclo menstrual e não sofre grandes variações diárias, o que o torna um exame prático para avaliação da fertilidade feminina.

Informações Importantes

Como Interpretar os Resultados

Esta calculadora compara seu AMH com mulheres da mesma idade usando percentis. Percentil 95 significa que sua reserva é maior que 95% das mulheres da sua faixa etária.

Requisitos do Exame

Use apenas resultados de AMH da segunda geração (ng/mL). Esta ferramenta não funciona com valores da primeira geração expressos em pmol/L.

Atenção Especial

Valores de AMH abaixo de 1,0 ng/mL indicam baixa reserva ovariana, independentemente do percentil. Nesses casos, é fundamental procurar avaliação com um especialista em reprodução o quanto antes.

Fonte científica: Journal of Korean Medical Science - Estudo de Referência para Valores de AMH

Calculadora

anos
ng/mL

Percentil menor que 10

Seu resultado de AMH está abaixo do percentil 10 para a sua faixa etária. Isso sugere uma reserva ovariana abaixo do esperado para sua idade.

O que isso pode significar:

É possível que haja uma quantidade menor de folículos disponíveis.

Isso não significa infertilidade, mas pode indicar uma resposta mais discreta a estímulos ovarianos em tratamentos como FIV ou congelamento de óvulos.

Esse resultado deve ser analisado junto com sua idade, exames complementares (como o ultrassom transvaginal com contagem de folículos antrais) e história clínica.

Ainda assim, muitas mulheres com AMH baixo conseguem engravidar — naturalmente ou com auxílio da medicina reprodutiva. Se você não tem planos reprodutivos no momento, é aconselhado considerar congelamento de óvulos. Se está tentando engravidar há mais de 6 meses (se mais que 35 anos) ou há mais de 1 ano (se menos que 35 anos), o ideal é buscar ajuda o quanto antes. Não deixe de buscar aconselhamento de um profissional de reprodução assistida.

Seu resultado de AMH está entre os percentis 10 e 25.

Isso sugere uma reserva ovariana um pouco abaixo da média, mas ainda dentro do esperado para sua idade.

O que isso pode indicar:

A quantidade de folículos pode ser um pouco menor, o que pode impactar a resposta à estimulação ovariana.

Em tratamentos como FIV, pode ser necessário um protocolo mais individualizado.

Não é um resultado alarmante, mas merece acompanhamento com o passar do tempo.

Essa faixa pode indicar um momento oportuno para considerar estratégias de preservação da fertilidade, se ainda não há planos de gestação no curto prazo. Se está tentando engravidar há mais de 6 meses (se mais que 35 anos) ou há mais de 1 ano (se menos que 35 anos), o ideal é buscar ajuda o quanto antes. Não deixe de buscar aconselhamento de um profissional de reprodução assistida.

Percentil entre 25 e 50

Seu resultado de AMH está entre os percentis 25 e 50, o que representa uma reserva ovariana compatível com a média da sua faixa etária.

O que isso significa:

A resposta ovariana em tratamentos costuma ser adequada.

Esse perfil é comum em mulheres que ainda têm boa reserva e que ovulam regularmente.

Não há indicação imediata de risco aumentado para baixa resposta, mas a idade segue sendo o fator mais importante para a fertilidade.

Uma boa notícia — e um bom momento para refletir sobre os planos reprodutivos com tranquilidade. Se você tem 35 anos ou mais e não tem planos reprodutivos no momento, é aconselhado considerar congelamento de óvulos. Se está tentando engravidar há mais de 6 meses (se mais que 35 anos) ou há mais de 1 ano (se menos que 35 anos), o ideal é buscar ajuda o quanto antes. Não deixe de buscar aconselhamento de um profissional de reprodução assistida.

Percentil entre 50 e 75

Seu resultado de AMH está entre os percentis 50 e 75 para a sua idade. Essa faixa é considerada acima da média, e geralmente está associada a uma boa reserva ovariana.

O que isso significa:

Boa chance de resposta ovariana em tratamentos como FIV ou congelamento.

Pode haver mais folículos disponíveis e, consequentemente, maior produção de óvulos estimuláveis.

Em alguns casos, esse padrão pode estar presente em pacientes com ovários policísticos — o que requer avaliação clínica associada.

É um resultado positivo, mas que deve ser sempre interpretado dentro do contexto clínico completo. Se você tem 35 anos ou mais e não tem planos reprodutivos no momento, é aconselhado considerar congelamento de óvulos. Se está tentando engravidar há mais de 6 meses (se mais que 35 anos) ou há mais de 1 ano (se menos que 35 anos), o ideal é buscar ajuda o quanto antes. Não deixe de buscar aconselhamento de um profissional de reprodução assistida.

Percentil entre 75 e 90

Seu resultado de AMH está entre os percentis 75 e 90, o que indica uma reserva ovariana acima da média.

O que isso pode significar:

A resposta ovariana tende a ser elevada — o que pode ser vantajoso em tratamentos, mas também exige atenção para o risco de hiperestímulo em alguns casos.

Essa faixa pode estar presente em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) ou com tendência a ciclos irregulares.

Exames complementares e avaliação clínica ajudam a entender melhor este cenário.

Uma reserva alta nem sempre está associada à melhor chance de gravidez natural — a qualidade dos óvulos e a idade continuam sendo fatores essenciais. Se você tem 35 anos ou mais e não tem planos reprodutivos no momento, é aconselhado considerar congelamento de óvulos. Se está tentando engravidar há mais de 6 meses (se mais que 35 anos) ou há mais de 1 ano (se menos que 35 anos), o ideal é buscar ajuda o quanto antes. Não deixe de buscar aconselhamento de um profissional de reprodução assistida.

Acima do percentil 90

Seu resultado de AMH está acima do percentil 90, o que sugere uma reserva ovariana significativamente acima da média.

O que observar:

Em muitos casos, isso ocorre em pacientes com SOP (síndrome dos ovários policísticos), especialmente se houver ciclos irregulares.

A chance de boa resposta a tratamentos é alta, mas também há maior atenção ao risco de hiperestímulo ovariano.

Em mulheres com ciclos regulares, pode ser simplesmente uma expressão natural de alta reserva.

Esse dado é promissor, mas a avaliação global da fertilidade sempre inclui outros fatores além do AMH. Se você tem 35 anos ou mais e não tem planos reprodutivos no momento, é aconselhado considerar congelamento de óvulos. Se está tentando engravidar há mais de 6 meses (se mais que 35 anos) ou há mais de 1 ano (se menos que 35 anos), o ideal é buscar ajuda o quanto antes. Não deixe de buscar aconselhamento de um profissional de reprodução assistida.

Perguntas Frequentes

Para que serve o exame de AMH? +
- Avaliar a reserva ovariana (quantidade de óvulos ainda disponíveis)

- Auxiliar no planejamento reprodutivo

- Apoiar o diagnóstico de infertilidade

- Indicar resposta esperada em tratamentos como FIV

- Ajudar na detecção de condições como a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
O que o AMH não consegue avaliar? +
O AMH não pode avaliar:
1. Por ser uma medida indireta, não permite saber com precisão quantos óvulos ainda existem nos ovários.

2. Não prevê o tempo restante de fertilidade nem o início da menopausa.

3. Não informa se a mulher está ovulando regularmente.

4. Não avalia a qualidade genética dos óvulos.

5. Não examina a saúde das trompas, do útero ou dos espermatozoides.

6. Não é um marcador direto de fertilidade natural nem de sucesso em tratamentos como a FIV.

7. Não prevê risco de aborto ou de malformações fetais.
O que a dosagem de AMH consegue avaliar? +
O AMH pode avaliar:
1. É um hormônio produzido pelos folículos ovarianos e reflete de forma indireta a quantidade de folículos disponíveis nos ovários — ou seja, é uma estimativa da reserva ovariana.

2. É útil para prever como a paciente deve responder à estimulação ovariana, em tratamentos como fertilização in vitro ou congelamento de óvulos.

3. Ajuda a estimar o risco de síndrome do hiperestímulo ovariano, principalmente em pacientes com AMH muito elevado.

4. Pode auxiliar no diagnóstico de algumas condições, como a síndrome dos ovários policísticos (quando o AMH está muito alto) ou baixa reserva ovariana (quando o AMH está muito baixo).
O que o AMH não consegue avaliar? +
O AMH não pode avaliar:
1. Por ser uma medida indireta, não permite saber com precisão quantos óvulos ainda existem nos ovários.

2. Não prevê o tempo restante de fertilidade nem o início da menopausa.

3. Não informa se a mulher está ovulando regularmente.

4. Não avalia a qualidade genética dos óvulos.

5. Não examina a saúde das trompas, do útero ou dos espermatozoides.

6. Não é um marcador direto de fertilidade natural nem de sucesso em tratamentos como a FIV.

7. Não prevê risco de aborto ou de malformações fetais.
Qual o impacto da idade na fertilidade? +
A idade da mulher é o principal fator associado à fertilidade. Mesmo com AMH normal ou alto, a chance de gravidez diminui com o passar do tempo, pois os óvulos envelhecem — e a qualidade deles tende a cair.

Por exemplo:
• Uma mulher de 25 anos, com AMH de 0,5 ng/mL, sem alterações nas trompas, no útero ou nos espermatozoides, pode ter até 25% de chance de gravidez por ciclo natural.

• Já uma mulher de 45 anos, com AMH de 3,0 ng/mL, nas mesmas condições, terá uma chance de apenas 1 a 2% por ciclo — justamente por conta da qualidade dos óvulos, e não da quantidade.
A dosagem pode ser feita em qualquer fase do ciclo menstrual? +
Sim. O hormônio antimülleriano (AMH) apresenta pouca variação ao longo do ciclo menstrual, podendo ser dosado em qualquer fase.
Posso dosar o AMH durante o uso de anticoncepcionais? +
O uso de anticoncepcionais orais pode reduzir o valor do AMH em 10% a 15%, o que pode impactar especialmente mulheres com baixa reserva ovariana. Quando não for possível suspender o anticoncepcional (como em casos de endometriose severa) ou quando não há tempo para pausa, a dosagem pode ser feita mesmo em uso. Nesses casos, recomenda-se aplicar um fator de correção, somando 10% a 15% ao resultado.
Existe algum valor de AMH que impeça a gravidez de acontecer? +
Não. O AMH não determina se a gravidez é possível ou não, seja de forma natural ou por FIV. Ele reflete a quantidade estimada de folículos, e não a ocorrência de ovulação. Enquanto houver ovulação, existe chance de gravidez — o fator mais determinante é a idade da mulher.
Existe algum valor de AMH que contraindique a FIV? +
Também não. A dosagem de AMH não impede a realização da FIV. Ela serve como uma estimativa da resposta à estimulação ovariana, mas não prevê o sucesso do tratamento.
O resultado do AMH pode aumentar com o tempo? +
Variações podem ocorrer entre diferentes dosagens, mas não indicam aumento real da reserva ovariana. Diferenças entre laboratórios, formas de preparo da amostra e variações técnicas na execução do teste podem interferir no valor obtido.
A dosagem de AMH consegue prever por quanto tempo ainda serei fértil? +
Não. O AMH fornece uma estimativa indireta da reserva ovariana, mas não é capaz de dizer com exatidão quantos óvulos restam nem por quanto tempo a fertilidade será mantida.
AMH alterado significa infertilidade? +
Não. Ter um valor de AMH baixo não significa, por si só, que a mulher é infértil. O AMH está relacionado à quantidade de óvulos, mas não à qualidade — e nem sempre a baixa reserva impede a gravidez. É um dado importante, mas deve ser interpretado junto com outros exames e com o contexto clínico.
AMH alto é sempre bom? +
Nem sempre. Embora um AMH alto possa indicar uma boa reserva ovariana, valores excessivamente elevados — especialmente acima de 5 ng/mL — podem estar associados à síndrome dos ovários policísticos (SOP). Nesses casos, a resposta à estimulação ovariana pode ser imprevisível e exige mais cuidado no planejamento da FIV.
O exame de AMH substitui o ultrassom de contagem de folículos? +
Não. Ambos se complementam. A dosagem de AMH e a contagem de folículos antrais por ultrassonografia são os dois principais métodos para estimar a reserva ovariana, e, quando avaliados juntos, oferecem uma visão mais completa.
Preciso repetir o exame de AMH com frequência? +
Na maioria dos casos, não. Como o AMH varia pouco ao longo dos meses, uma dosagem recente e bem realizada costuma ser suficiente para a tomada de decisões clínicas.
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