A coleta dos óvulos: um espetáculo da biologia e da criação

A coleta dos óvulos: um espetáculo da biologia e da criação

Durante a coleta dos óvulos na fertilização in vitro, os oócitos (óvulos) são delicadamente aspirados junto ao líquido folicular. Esse líquido, retirado diretamente dos folículos ovarianos, contém estruturas que chamamos de complexos cúmulo-oócito (CCOs), que são claramente visíveis a olho nu. Essas estruturas possuem cerca de 1 a 2 milímetros e aparecem como pequenos aglomerados esbranquiçados e turvos no meio do líquido, graças às células do cúmulo que envolvem o oócito.

Já o oócito em si, apesar de ser uma célula única, possui aproximadamente 0,12 a 0,15 milímetros de diâmetro, sendo quase visível a olho nu. Na primeira imagem, podemos ver vários desses complexos flutuando no líquido folicular, formando pequenos pontos de aglomeração.

Na segunda imagem, sob aumento no estéreo microscópio, os pontos escuros no centro dos complexos são os próprios oócitos, circundados pelas células do cúmulo que os protegem e nutrem. Esses detalhes são fundamentais para garantir a identificação e o preparo para a fertilização que virá a seguir.

A cada coleta, somos tomados por uma sensação de reverência e gratidão pela perfeição com que a biologia se apresenta diante de nós. O corpo humano, tão delicado e complexo, nos lembra do quanto a criação é maravilhosa e cuidadosamente planejada. Ver um único oócito e saber que ele pode dar origem a uma nova vida é, sem dúvida, um reflexo da grandiosidade e do carinho com que Deus desenhou cada detalhe do nosso existir.

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