Muitas vezes, quando um casal decide engravidar, imagina que será algo rápido, quase automático. Mas a realidade da biologia humana é diferente: mesmo em casais jovens e saudáveis, aos 25 anos a chance de gravidez natural é de apenas 25% por mês. E, com o passar do tempo, essa chance vai diminuindo. Aos 40 anos, cai para cerca de 10% por mês.
Esses números não são para desanimar. Eles são para lembrar que não existe “fácil” quando se fala em fertilidade. O que existe é um caminho — por vezes curto, por vezes longo — que exige paciência, persistência e, acima de tudo, apoio.
Na reprodução assistida, conseguimos facilitar etapas desse caminho. Criamos o encontro entre óvulos e espermatozoides quando ele não está acontecendo, aumentamos as chances transferindo embriões de forma planejada, e, em alguns casos, conseguimos até selecionar embriões geneticamente. Mas, mesmo com toda a ciência ao nosso lado, precisamos reconhecer: a decisão final não está nas nossas mãos.
É por isso, justamente, que a persistência importa tanto.
Cada tentativa é uma semente plantada. Às vezes germina de imediato, às vezes precisa de mais tempo, de mais cuidado, de mais solo fértil. Mas a história nos mostra que quem persiste, quem segue em frente apesar das dores e das esperas, um dia colhe.
E aqui está o ponto mais importante: você não está sozinha. Nós estamos juntos com você em cada passo, ajustando estratégias, pensando no que é melhor para o seu caso, torcendo de verdade, trabalhando para que sua jornada seja a mais curta possível dentro da clínica.
Porque sabemos que, por trás de cada exame, cada medicação e cada embrião, existe um sonho imenso. Um sonho que merece ser cuidado com ciência, mas também com humanidade.
Persistir não é insistir sem sentido. Persistir é acreditar que vale a pena continuar — porque o desejo de ter um filho é um dos sentimentos mais legítimos e poderosos que existem.
E nós estaremos aqui, sempre, caminhando ao seu lado, até que o seu positivo chegue.



